Porto do Açu não realizou o projeto do distrito industrial

Em 2016, a história de Noemia foi contada pelo jornal O Globo. Por ter ficado no caminho do Porto Açu, negócio bilionário, contou ter ouvido propostas ameaçadoras e pressão psicológica. Sempre que o sol se vai, ela fica numa ilha cercada pela noite escura.

O jornal relatou que a história lembra a de Clara, interpretada por Sônia Braga no filme “Aquarius”. No longa de Kleber Mendonça Filho, a personagem desafia as propostas de uma construtora que pretende fazer um novo edifício no lugar do prédio antigo em que ela vive, na Praia de Boa Viagem, no Recife. A personagem enfrenta a construtora e não abre mão de sua residência, local cheio de memórias afetivas e de referências de vida.

Na vida real, Noêmia enfrenta há seis anos os planos do Porto do Açu, um megaempreendimento que, no início, pertenceu a Eike Batista e, após a derrocada do empresário, passou às mãos da Prumo Logística, controlada por um fundo americano. Qualquer semelhança entre os enredos é mera coincidência. Noêmia ainda nem assistiu ao filme. Mas já sabe que, dependendo dela, as duas histórias terão um mesmo fim, de resistência.

Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) prestou uma homenagem a Noemia Magalhães, moradora de São João da Barra, no Norte Fluminense, conhecida na região por defender o meio ambiente e por ser a única proprietária que se recusou a vender seu sítio para o Porto do Açu. Aos 78 anos, ela recebeu a Medalha Tiradentes, a principal do Estado.

Professora aposentada, Noemia vive no município há 30 anos, em local que escolheu para construir o Sítio do Birica, onde pretendia desfrutar em paz os seus dias, depois de ter se dedicado ao magistério. Hoje, sua propriedade é uma área isolada, em um entorno vazio de 60 quilômetros quadrados, onde antes ficavam outras 409 propriedades rurais. Todos os seus vizinhos venderam suas terras para o Porto do Açu, menos ela que decidiu manter seu sonho de viver na natureza, mesmo que seja na solidão.

O Porto do Açu comprou as terras para um projeto de distrito industrial, que até hoje não foi realizado. Isolada em seu sítio, Noemia vive de uma maneira simples e sustentável, alimentando-se daquilo que planta em sua horta e colhe em seu sítio.

Porto do Açu não realizou o projeto do distrito industrial

Em 2016, a história de Noemia foi contada pelo jornal O Globo. Por ter ficado no caminho do Porto Açu, negócio bilionário, contou ter ouvido propostas ameaçadoras e pressão psicológica. Sempre que o sol se vai, ela fica numa ilha cercada pela noite escura.

O jornal relatou que a história lembra a de Clara, interpretada por Sônia Braga no filme “Aquarius”. No longa de Kleber Mendonça Filho, a personagem desafia as propostas de uma construtora que pretende fazer um novo edifício no lugar do prédio antigo em que ela vive, na Praia de Boa Viagem, no Recife. A personagem enfrenta a construtora e não abre mão de sua residência, local cheio de memórias afetivas e de referências de vida.

Na vida real, Noêmia enfrenta há seis anos os planos do Porto do Açu, um megaempreendimento que, no início, pertenceu a Eike Batista e, após a derrocada do empresário, passou às mãos da Prumo Logística, controlada por um fundo americano. Qualquer semelhança entre os enredos é mera coincidência. Noêmia ainda nem assistiu ao filme. Mas já sabe que, dependendo dela, as duas histórias terão um mesmo fim, de resistência.

Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) prestou uma homenagem a Noemia Magalhães, moradora de São João da Barra, no Norte Fluminense, conhecida na região por defender o meio ambiente e por ser a única proprietária que se recusou a vender seu sítio para o Porto do Açu. Aos 78 anos, ela recebeu a Medalha Tiradentes, a principal do Estado.

Professora aposentada, Noemia vive no município há 30 anos, em local que escolheu para construir o Sítio do Birica, onde pretendia desfrutar em paz os seus dias, depois de ter se dedicado ao magistério. Hoje, sua propriedade é uma área isolada, em um entorno vazio de 60 quilômetros quadrados, onde antes ficavam outras 409 propriedades rurais. Todos os seus vizinhos venderam suas terras para o Porto do Açu, menos ela que decidiu manter seu sonho de viver na natureza, mesmo que seja na solidão.

O Porto do Açu comprou as terras para um projeto de distrito industrial, que até hoje não foi realizado. Isolada em seu sítio, Noemia vive de uma maneira simples e sustentável, alimentando-se daquilo que planta em sua horta e colhe em seu sítio.

Porto do Açu não realizou o projeto do distrito industrial

Em 2016, a história de Noemia foi contada pelo jornal O Globo. Por ter ficado no caminho do Porto Açu, negócio bilionário, contou ter ouvido propostas ameaçadoras e pressão psicológica. Sempre que o sol se vai, ela fica numa ilha cercada pela noite escura.

O jornal relatou que a história lembra a de Clara, interpretada por Sônia Braga no filme “Aquarius”. No longa de Kleber Mendonça Filho, a personagem desafia as propostas de uma construtora que pretende fazer um novo edifício no lugar do prédio antigo em que ela vive, na Praia de Boa Viagem, no Recife. A personagem enfrenta a construtora e não abre mão de sua residência, local cheio de memórias afetivas e de referências de vida.

Na vida real, Noêmia enfrenta há seis anos os planos do Porto do Açu, um megaempreendimento que, no início, pertenceu a Eike Batista e, após a derrocada do empresário, passou às mãos da Prumo Logística, controlada por um fundo americano. Qualquer semelhança entre os enredos é mera coincidência. Noêmia ainda nem assistiu ao filme. Mas já sabe que, dependendo dela, as duas histórias terão um mesmo fim, de resistência.