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Foto: Leonardo Berenger


Após investir R$ 100 milhões na construção de armazéns no Porto do Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro, para estocar grãos (soja e milho), o grupo Minas Port, originário da cidade de Itaúna, no Centro-Oeste de Minas Gerais, vai aportar outros R$ 200 milhões no terminal. Desta vez, os recursos serão destinados a uma fábrica misturadora de fertilizantes.

As obras terão início em agosto e a previsão é que as operações comecem em outubro de 2025. O empreendimento terá capacidade produtiva de 850 mil toneladas anuais.

“Todo o fertilizante que chega hoje no Brasil, por meio de Paranaguá (Paraná), vai direto para as fábricas e de lá para o consumidor final. Ou seja, tem uma quebra com transporte que não é necessária e quem paga a conta é o produtor e o consumidor final. Nosso intuito é otimizar para o produtor e o transportador ganhar, e ter um porto eficiente”, destacou o CEO do Grupo Minas Port, Marcelo Marra, durante a solenidade de inauguração dos armazéns.

A nova área de armazenagem fica anexa ao Terminal Multicargas (T-Mult) do complexo portuário fluminense, onde o embarque das cargas agrícolas será realizado. Cada galpão tem 6,4 mil metros quadrados (m²) e capacidade de estocagem de quase 35 mil toneladas.


A companhia, que opera no local desde 2017, também inaugurou um pátio com 14 mil m² dedicados à estocagem de outros produtos, como combustíveis sólidos e matéria-prima para as indústrias de cimento e cal.

Consolidando a logística casada no Porto do Açu, a Minas Port também utilizará sua frota de caminhões para otimizar o transporte de cargas e reduzir custos de frete para os clientes. A ideia do grupo é fazer, em uma mesma viagem, duas rotas: trazer soja para armazenar nos galpões e levar carvão mineral e fertilizante para distribuição, sobretudo em Minas Gerais e Goiás.

Expansão do terminal multicargas

Os galpões da empresa mineira complementam a estrutura de atendimento para a oferta de mais serviços do T-Mult, que possui três armazéns cobertos em operação desde 2023, e auxiliam o empreendimento a ganhar participação no mercado nacional de grãos. A capacidade do terminal está sendo ampliada ano a ano para dar vazão à demanda e ao crescimento dos clientes instalados no Porto do Açu. Atualmente, 60% da movimentação é realizada para clientes mineiros.

“O grão era uma aposta que inicialmente a gente pensava que só iria ter potencialmente quando tivesse uma ferrovia aqui, e agora temos uma infraestrutura dessa pronta para começar para operar de forma dedicada. Já fizemos embarques de grãos no ano passado sem ter essa estrutura pronta, então é um passo nesse processo de ter estrutura dedicada, aumentar a eficiência e o volume na cadeia de grãos” disse o CEO do Porto do Açu, Eugenio Figueiredo.

No último exercício, o T-Mult, que opera há oito anos, foi responsável por movimentar 2,1 milhões de toneladas – alta de 33% em relação a 2022 –, do total de 84,6 milhões de toneladas movimentadas pelo complexo portuário. No período, foram adicionadas novas cargas ao portfólio, incluindo briquetes de minério de ferro, soja, milho para exportação e sal recebido por cabotagem. O terminal também conquistou sete novos clientes, totalizando 55 na carteira. 

Até o fim de 2024, a área de cais operacional do T-Mult contará com 500 metros, com calado de até 13,1 metros, e um segundo berço para operar dois navios simultaneamente. Com isso, a capacidade de movimentação do terminal, num primeiro momento, aumentará para 2,7 milhões de toneladas por ano. Considerando a expansão da área de armazenagem, será possível duplicar o volume nos próximos exercícios, chegando a até 5 milhões de toneladas.

Projeto para implantar um terminal específico para grãos

Os galpões da empresa mineira complementam a estrutura de atendimento para a oferta de mais serviços do T-Mult, que possui três armazéns cobertos em operação desde 2023, e auxiliam o empreendimento a ganhar participação no mercado nacional de grãos. A capacidade do terminal está sendo ampliada ano a ano para dar vazão à demanda e ao crescimento dos clientes instalados no Porto do Açu. Atualmente, 60% da movimentação é realizada para clientes mineiros.

“O grão era uma aposta que inicialmente a gente pensava que só iria ter potencialmente quando tivesse uma ferrovia aqui, e agora temos uma infraestrutura dessa pronta para começar para operar de forma dedicada. Já fizemos embarques de grãos no ano passado sem ter essa estrutura pronta, então é um passo nesse processo de ter estrutura dedicada, aumentar a eficiência e o volume na cadeia de grãos” disse o CEO do Porto do Açu, Eugenio Figueiredo.

No último exercício, o T-Mult, que opera há oito anos, foi responsável por movimentar 2,1 milhões de toneladas – alta de 33% em relação a 2022 –, do total de 84,6 milhões de toneladas movimentadas pelo complexo portuário. No período, foram adicionadas novas cargas ao portfólio, incluindo briquetes de minério de ferro, soja, milho para exportação e sal recebido por cabotagem. O terminal também conquistou sete novos clientes, totalizando 55 na carteira. 

Até o fim de 2024, a área de cais operacional do T-Mult contará com 500 metros, com calado de até 13,1 metros, e um segundo berço para operar dois navios simultaneamente. Com isso, a capacidade de movimentação do terminal, num primeiro momento, aumentará para 2,7 milhões de toneladas por ano. Considerando a expansão da área de armazenagem, será possível duplicar o volume nos próximos exercícios, chegando a até 5 milhões de toneladas.

Fonte: Diário do Comércio